Hoje, com apenas alguns toques nas teclas do computador e podemos ter
acessos aos mais diversos textos dos mais variados assuntos. Com as novas
tecnologias nos é possível conhecer lugares distantes, sua população, seus
costumes, sua geografia e outras curiosidades que de outra forma não seriam
possíveis.
Hoje tudo se filma/fotografa e disponibiliza-se na internet para quem
desejar saber/conhecer.
Infelizmente nem sempre foi assim, aliás, essas tecnologias são todas
recentes e por muito tempo o registro da história foi somente pela escrita.
Pensando na escrita, refiro-me no mais distante aos papiros e pergaminhos, sem
contar, quando ainda os registros eram feitos em tabletes, pedras e afins.
Diante disso, não dispomos de muitos registros sobre a história da Igreja
Cristã num sentido geral, do conhecimento de todas as classes sociais daquela
época. Temos os acontecimentos narrados em uma dimensão que não alcança a
todos, mas a partir do olhar/visão em que o escritor dos fatos está inserido.
Na verdade, toda história registrada, tende a enfatizar uma determinada classe,
normalmente aquela que está no poder. Não é difícil encontrar biografias de
pessoas ilustres, como líderes religiosos, monarcas, presidentes, autoridades
políticas e religiosas em geral, mas existiram muitas pessoas que realizaram
grandes feitos e ficaram anônimas. Temos, portanto, a inclinação de pensarmos
por aquilo nos é transmitida, sem muito questionamento.
Uma propaganda exibida num determinado canal de televisão, afirma que não
são as respostas, mas, as perguntas são que movem o mundo. Logo, devemos ter
curiosidade de perguntar e disposição para buscar uma resposta que não seja
superficial. Isso precisa ser desenvolvido nas pessoas. Perguntei recentemente
às crianças da Igreja em que congrego, sobre a história de seus nomes, como,
quem escolheu e o porquê do nome, e a maioria não souberam responder. A maioria
também, não sabia os nomes de seus bisavôs. Se não há curiosidade sobre a
história de si mesmo, quanto mais em algo, digamos distante, como a história do
Cristianismo.
É mais fácil uma história superficial de rápido acesso, invés de investir
tempo para pesquisa.
Ainda assim, creio que houve muitos avanços em relação ao conhecimento da
História da Igreja num sentido geral das denominações eclesiásticas, porém o
Brasil parece não ser um país curioso e tem absorvido conhecimento a partir da
curiosidade de outros. Como tudo hoje é muito rápido, esperamos que o
desenvolvimento para a pesquisa sobre a história da Igreja, também o seja.
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